Teatro no incentivo a leitura
Justificativa
Sabemos que o teatro é uma das mais
antigas e ricas formas de expressão e que engloba a literatura, a expressão
corporal, a comunicação, as artes plásticas, podendo ser empregado de várias
formas no incentiva à leitura como instrumento de valorização do letramento na
sala de aula. Várias são as possibilidades teatrais a serem utilizadas: teatro
de fantoches, fantoches de dedo, fantoches com sucata, além das encenações com
personagens representados pelas próprias crianças.
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Para a criança, essas
atividades relacionadas ao teatro, são ótimas oportunidades para deixar fluir
espontaneamente sua emoção, seu mundo imaginário, recriando sua
própria realidade para construir o seu conhecimento. O teatro no incentivo a
leitura, pode propiciar momentos de fantasia, sonho e expressão espontânea da
criança, inserindo-a de forma natural no mundo das letras.
O
teatro no incentivo à leitura dramática- leitura em voz alta, onde o
ator faz a cena do texto, dando vida ao papel escrito. A dicção do ator é trabalhada
desde a ortografia a pronuncia correta da linguagem, e na
tentativa de despertar cada vez mais o interesse dos alunos
pelo fabuloso mundo da literatura, a fim de torná-los leitores
competentes e consequentemente indivíduos capazes de
escrever com eficácia.
Isso implica na possibilidade
da criança fazer uso da escrita socialmente, respondendo de forma adequada
às demandas da sociedade que exige indivíduos que, além de ler e escrever
interpreta e interaja de maneira até mesmo a modificar suas condições iniciais
sob os aspectos sociais, culturais, cognitivos e econômicos.
Assim
propostas envolvendo técnicas teatrais como meio para estimular o letramento
são muito importantes, já que incentivam a criança a praticar socialmente a
leitura e a escrita de forma criativa, ativa e autônoma, pois como forma de
expressão artística requer a participação dos sujeitos como personagens
principais do processo.
Temos
a consciência que somente um bom leitor consegue atingir a leitura crítica do
mundo, assim como a leitura de si próprio como agente da história.